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“O maior dos reis da Europa desejava ter o maior matemático da Europa”
Nascido em Turin em 1736; foi sem dúvida um dos maiores matemáticos do século XVIII.
A frase título deste post foi dita pelo Rei Frederico, o Grande, convidando Lagrange para ocupar o lugar de Euler em Berlim.
Lagrange, foi o grande responsável por uma grande tradição matemática na Escola Politécnica de Paris.
Com a morte de Lavoisier, na guilhotina, pelo regime de terror que se seguiu a Revolução Francesa; ele revoltado disse: “Bastou a turba um momento apenas para decepar-lhe a cabeça, um século não será suficiente para que suja outra igual.”
Com a idade, Lagrange tinha longos momentos de melancolia e solidão.
Aaos 56 anos de idade, a filha de um amigo , quase quarenta anos mais nova que ele, comoveu-se tanto com a infelicidade dele, que insistiu em casar-se com ele.
“De todos os prêmios que recebi, aquele que tenho de mais valioso é minha meiga e dedicada esposa.”
A obra monumental de sua vida, foi sem dúvida, Mécanique Analytique publicada em 1788.
Essa obra contém as equações gerais de movimento de um sistema dinâmico, conhecidas hoje como equações de Lagrange.
Matemática uma ciência para os Homens? A “feiticeira” de Agnesi!!
Para quem acha que matemática é coisa apenas para homens, eis um brilhante contra-exemplo.
Maria Gaetana Agnesi, nascida em Milão, em 1718. Talentosa em diversas outras áreas, além da Matemática.
Aínda criança, dominava o Latin, o Grego e o Hebreu dentre várias outras línguas.
Com apenas nove anos de idade foi publicado um discurso seu, em latin, no qual ela defendia a inclusão das mulheres na educação superior.
Aos vinte anos de idade, publicou Propositiones Philosophicae, uma coletânia de vários ensaios, que tratavam de Matemática, Lógica, Mecânica, Hidrodimecânica, Gravitação, Mecânica Celeste, Química, Botânica, Zoologia e Mineralogia.
Em 1748, ela publicou Instituzioni Analitiche, cujo o objetivo era ajudar na formação de seu irmão mais novo. Suas 1070 páginas, representam uma grande contribuição a Educação Matemática.
Guido Grandi chamou a curva cúbica, estudada por Fermat, de Versória. O fato curioso é que quando Agnesi escreveu seu Institizioni Analitiche, ela confundiu versoria com versiera, cujo significado em latin é “Avó do Diabo” ou “Duende Fêmea”.
Quando o texto de Agnesi foi traduzido para o Inglês, por John Colson, ele trocou versiera por “witch” (feiticeira).
Razão pela qual a curva é conhecida por “witch of Agnesi” (feiticeira de Agnesi).
Este Post é dedicado a Priscila Ramos, minha estrela matemática.
Cantoria e Astronomia. Que combinação!!
Desde de muito tempo os poetas, os enamorados… Usam os astros, o céu…, para falar de amor, de suas musas e de seus sonhos.
Andando pelo Sertão Nordestino, ouvi muita cantoria, cantadores e cordelistas.
Tomei um “banho” de cultura popular, de rimas e versos…
Nesse contato com a arte nordestina tive o prazer de conhecer uma música que representa a criatividade e também o nível de informação dos cantadores, o que não é de surpreender.
Mas que mais chamou minha atenção foi o fato de os termos usados serem bem atuais e de uso de uma minoria no Brasil.
Bem vou deixar que a música fale por si só.
Música: Astronauta
Autores: Os Nonatos
Eu como astronauta visitei planetas
Transpus os limites do céu multicor,
Viajei a bordo dos meus pensamentos,
Fiz do coração um disco voador,
Em meio às galáxias do mundo universo,
Encontrei em marte a musa do amor,
Seu nome possui sinônimo de água,
Mas ela parece ser mesmo é de marte,
Madeixas da noite, estéticas de estrela,
Beleza que igual não tem em outra parte,
Eu estou em órbita entre a Terra e Júpiter,
Vigiando os astros que seguem seu passos,
No céu de sua boca meus lábios decolam,
E a nuvem de beijo encobre os espaços,
E essa massa cósmica que envolve os planetas,
Constituem os elos dos nossos abraços.
Seu nome possui sinônimo de água,
Mas ela parece ser mesmo é de marte,
Madeixas da noite estéticas de estrela,
Beleza que igual não tem em outra parte,
Na mitologia marte é o deus guerra,
Mas ela é a deusa da minha paixão,
Seu rosto tem traços da face da lua,
Seus olhos tem brilho de constelação,
E ela como a nave discovery já fez,
Uma aterrissagem no meu coração.
Água na Lua! Vida fora da Terra?
Há muito os cientistas vem procurando vida fora da Terra. Estes dias saiu uma notícia que merece ser comemorada, a descoberta de água na Lua.
Essa grande descoberta foi confirmada a partir de dados colhidos do satélite Chandrayaan-1 e das sondas Cassini e Deep Impact, da NASA.
Lembremos que no ano passado, foi aunciada a descoberta do planeta Gliese 581 C . Um fato importante a respeito desse planeta é que ele tem temperatura extimada entre zero e quarenta graus Celcius.
A descoberta foi feita nas instalações do European Southern Observatory, no deserto de Atacama no Chile, e foi batizado de Gliese 581 C porque orbita a estrela Gliese 581, que está a 20,5 anos luz do planeta Terra.